A TRAGÉDIA-CRIME

Dói demais o jeito que vocês se foram

Dia 25 de janeiro de 2019. O tempo parou exatamente às 12h28min20s. Foi o momento exato em que a Barragem B1 da Mina de Córrego Feijão da mineradora Vale S.A, localizada em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte – Minas Gerais, rompeu e liberou 12 milhões de metros cúbicos de lama de rejeitos. Esta onda, mortal, desceu de forma estrondosa, arrastando e destruindo tudo à sua frente, soterrando vivo trabalhadores, comunidades e turistas. 

Matou 272 pessoas inocentes, que perderam suas vidas porque uma empresa de mineração instalada na região a vários anos escolheu priorizar o lucro e não vida humana. Três vítimas ainda são procuradas pela Operação de Buscas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. 

Parte desses 12 milhões de m³ de rejeitos permaneceu na área atingida. Outra parte ficou depositada na calha do ribeirão Ferro-Carvão até a sua confluência com o Rio Paraopeba, propagando-se por 26 municípios adjacentes da Bacia do Paraopeba.

A Polícia Federal indiciou 19 pessoas, Vale e TÜV SÜD pelo rompimento de barragem em Brumadinho. Até hoje ninguém foi responsabilizado pela tragédia-crime.

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