Foi pago um preço muito alto para que isso saísse do papel.
A construção das casas populares em Brumadinho é uma conquista que carrega o peso da ausência de 272 vidas.
“Não estamos aqui lutando só por nós — lutamos por Brumadinho, até porque a gente mora aqui.” Nayara Porto, diretora da @avabrumoficial, fala durante a entrega simbólica do terreno para construção do conjunto habitacional, projeto apresentado ao DMC — comitê gestor que administra os valores pago pela indenização coletiva ao Ministério Público do Trabalho.
A @avabrumoficial tem uma cadeira e um voto nesse comitê, para garantir que os recursos sejam usados de forma digna e transparente. Por isso, o pedido é claro: que esse conjunto habitacional leve o nome das 272 vítimas da tragédia-crime.
Que a cidade cresça, mas sem esquecer.
Por justiça. Por memória. Por quem teve a vida interrompida.